Jornal de hontem

Jornal de "Hontem"

            Encerrados em seus gabinetes entre documentos diversos, os profissionais de arquivo são vistos pelo público geral como distantes, excetuando-se os pesquisadores habituados aos papéis amarelecidos e outros suportes familiares ao métier. Há, neste sentido, pouca compreensão acerca da função social de um arquivo – “O que é?”, “O que produz?”, “O que guarda?” etc.

            Neste sentido, à Superintendência de Arquivo Público cabe promover a divulgação do tipo de acervo que um arquivo abriga e sua relação entre a memória social cristalizada neste suporte (o que o historiador francês Jacques Le Goff chamaria de “documento/monumento”) e o cotidiano. O objetivo desta superintendência, portanto, é o aproximar o público, pouco habituado ao arquivo, da memória documental abrigada entre prateleiras e caixas.

            A este propósito, os periódicos abrigados neste arquivo se tornam um mote interessante ao ligar o cotidiano hodierno ao cotidiano de outrora, unindo em suas notícias, o trivial e o importante.

            Assim, com o propósito de causar estranhamento no leitor, o título que se escolheu pretende provocar o público ao fazer alusão à grafia de “ontem” com “h”: consoante usada na língua portuguesa desde seus primórdios; mantida no Brasil apesar da Reforma Ortográfica de 1911; abolida de vez após Formulário Ortográfico de 1943.

            Todos os meses, o público poderá conferir a capa ou capas de um ou mais periódicos que tratam de um assunto específico. Estas notícias serão acompanhadas de breve contextualização histórica redigida por um historiador, que explicará os detalhes contidos naqueles fatos.

            Boa leitura.

Edições anteriores:

Junho 2015: CARESTIA E CUSTO DE VIDA EM CUIABÁ

Julho 2015: CUIABÁ DE AÇÚCAR, PAIXÃO POLÍTICA E SANGUE

Agosto 2015: HIROSHIMA E NAGASAKI

Setembro 2015: EDUCAÇÃO RELIGIOSA VERSUS EDUCAÇÃO LEIGA

Outubro 2015: BANQUETE PARA CEM TALHERES

Novembro 2015: ONDE A ARENA VAI MAL, MAIS UM TIME NO NACIONAL, ONDE VAI BEM, UM TIME TAMBÉM

Dezembro 2015: E ELA CHEGOU!

Janeiro 2016 : A CORRIDA ESPACIAL NO CONTEXTO DA GUERRA FRIA

Fevereiro 2016: A GUERRA CHEGA AO BRASIL

Março 2016: “A VIOLETA: FEMINISMO E LITERATURA NO UNIVERSO DA MULHER MATO-GROSSENSE”

Abril 2016: DIRETAS JÁ!

Maio 2016: A CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS TRABALHISTAS

Junho 2016: O DIA “D”

Julho 2016: SOB OS ESCOMBROS DE 1930: REVOLUÇÃO CONSTITUCIONALISTA DE 1932

Agosto 2016: A QUESTÃO AGRÁRIA NA NOVA REPÚBLICA  

Setembro 2016 : AS COMEMORAÇÕES DO PRIMEIRO CENTENÁRIO DE INDEPENDÊNCIA DO BRASIL EM MATO GROSSO

Outubro 2016 : A CONSTITUIÇÃO CIDADÃ

Novembro 2016 : GOLPE E CONTRAGOLPE

Dezembro 2016 : MATO GROSSO E MATO GROSSO DO SUL: A EXPECTATIVA PELA DIVISÃO TERITORIAL

Janeiro 2017 : A PRIMEIRA PONTE SOBRE O RIO CUIABÁ

Fevereiro 2017 : O CARNAVAL DOS 250 ANOS DE CUIABÁ

Março 2017 : AS ÁGUAS DE MARÇO DE 1974

Abril 2017 : VILA REAL DO SENHOR BOM JESUS DO CUIABÁ

Maio 2017 : O MÍNIMO PARA O SUSTENTO BÁSICO DA FAMÍLIA DO OPERÁRIO

Junho 2017 : OS 25 ANOS DA CÚPULA DA TERRA: A ECO 92 

Julho 2017 : A ATUAÇÃO DA FORÇA EXPEDICIONÁRIA BRASILEIRA NA 2ª GUERRA MUNDIAL 

Agosto 2017 : CRISES E REFORMAS: O NEOLIBERALISMO EM AÇÃO NO BRASIL

Setembro 2017 : O PRIMEIRO TRECHO DA RODOVIA TRANSAMAZÔNICA

Outubro 2017 : OS QUARENTA ANOS DA LEI DA DIVISÃO DO ESTADO DE MATO GROSSO 

Novembro 2017 : A INAUGURAÇÃO DA ITAIPU BINACIONAL

 

 

 

 

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